- Gêneros acadêmicos: são tipos de textos produzidos no ambiente acadêmico, como o artigo científico

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DESCRIÇÃO

- Gêneros acadêmicos: são tipos de textos produzidos no ambiente acadêmico, como o artigo científico

ATIVIDADE 1 - LET - PRODUÇÃO TEXTUAL I - 54_2024

 

Como estudante do curso de Letras-Português/Inglês, ao longo do curso, você precisa redigir diversos gêneros científicos como o artigo científico e a monografia. Após o término da graduação, espera-se que você participe de um programa de pós-graduação lato sensu e/ou stricto sensu, o que efetivamente vai exigir que continue a redigir gêneros científicos como artigo científico, dissertação e/ou tese. Um dos textos que você produzirá no contexto universitário, com frequência, é a resenha. Agora, sua tarefa é ler o texto a seguir, um fragmento de um artigo científico.

OS GÊNEROS DISCURSIVOS COMO CONSTRUTOR DE DIÁLOGO
Luan Patrick Avelar Costa

Os gêneros discursivos são tipos de textos que apresentam características específicas de linguagem, estrutura e finalidade comunicativa. Eles podem ser definidos como formas convencionais de expressão que são comumente utilizadas em diferentes contextos comunicativos, como na vida cotidiana, na mídia, no mundo acadêmico e profissional. Os gêneros discursivos podem ser classificados de diversas maneiras, dependendo da perspectiva teórica adotada. No entanto, algumas das principais categorias incluem:


- Gêneros textuais: são tipos de textos que possuem características linguísticas e estruturais específicas, como a carta pessoal, o artigo de opinião, a notícia, o relatório, entre outros.
- Gêneros orais: são tipos de interação verbal que ocorrem de forma oral, como a conversa informal, o debate, a palestra, a entrevista, entre outros.
- Gêneros digitais: são tipos de textos produzidos em ambientes digitais, como e-mails, posts em redes sociais, chats, blogs, entre outros.
- Gêneros acadêmicos: são tipos de textos produzidos no ambiente acadêmico, como o artigo científico, a tese de doutorado, o relatório de pesquisa, entre outros.

Cada gênero discursivo possui características específicas em termos de finalidade, estrutura, linguagem e estilo, e seu uso adequado depende do contexto comunicativo em que é empregado. Conhecer e dominar diferentes gêneros discursivos pode ser essencial para aprimorar a habilidade de se comunicar de forma efetiva em diferentes situações e contextos.
Quando se trabalha com os gêneros discursivos, é possível abordar diversos aspectos e usos da língua, pois, os gêneros discursivos estão presentes em todos os atos de comunicação humana, formando enunciados produzidos pela sociedade em formas verbais e escritas. Dessa forma, o papel da escola é estimular o aluno a expandir a sua capacidade do uso da língua, colocando-o em contato com diferentes gêneros discursivos em diferentes contextos estabelecidos pelo convívio social. 


Marcuschi (2010) afirma que existe uma vasta gama de gêneros textuais presentes nos inúmeros processos de interação da sociedade e, sendo assim, considera que os gêneros não são estáticos, mas sim flexíveis, podendo, assim, se moldar em diferentes meios sociais, culturais e históricos. Como postula Marcuschi (2010, p. 32), “o ensino com base em gêneros deveria orientar-se mais pelos aspectos da realidade do aluno do que para gêneros mais poderosos, pelo menos como ponto de partida”; ou seja, ensinar gêneros discursivos em sala de aula é aproximar-se do momento sócio-histórico e cultural do aluno.

“As autoras Dionísio, Machado e Bezerra (2010), apontam várias estratégias pedagógicas de letramento que norteiam o ensino de língua portuguesa dentro da educação básica. Estratégias que facilitarão o ensino-aprendizagem dos conceitos de gêneros dentro de sala de aula, pois, segundo elas, os gêneros textuais são parte constitutiva das interações verbais humanas e, portanto, fundamentais para o convívio social do aluno. É por esta razão, que o ensino de gênero deve ser ampliado no ensino básico, visando que os alunos adquiram um domínio sobre essa estrutura, para que eles saibam adequá-los em diversas situações da esfera social, cultural e histórica. Além de que, o ensino de gênero implicará no desenvolvimento e na capacidade de observar e reconhecer uma série de dimensões definidoras das práticas de linguagem, tal como afirma Barbosa (2000).


‘A noção de gênero permite incorporar elementos da ordem do social e do histórico (que aparecem na própria definição da noção); permite considerar a situação de produção de um dado discurso (quem fala, para quem, lugares sociais dos interlocutores, posicionamentos ideológicos, em que situação, em que momento histórico, em que veículo, com que objetivo, finalidade ou intenção, em que registro, etc.); abrange o conteúdo temático – o que pode ser dizível em um dado gênero, a construção composicional – sua forma de dizer, sua organização geral que não é inventada a cada vez que nos comunicamos, mas que está disponível em circulação social – e seu estilo verbal – seleção de recursos disponibilizados pela língua, orientada pela posição enunciativa do produtor do texto’ (BARBOSA, 2000, p. 152).


Segundo a Base Nacional Comum Curricular (2016), os alunos têm que ser colocados na presença de vários gêneros, pois, é nessa fase que eles estão em processo de formação de identidade social e cultural, o qual demanda práticas escolares diferenciadas. Dessa forma, a BNCC (2016) afirma que o aluno de língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental deve ‘Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação’” (COSTA, 2023, on-line).

Fonte: https://revistaft.com.br/generos-discursivos-nas-praticas-escolares-uma-analise-dos-livros-didaticos-de-lingua-portuguesa-a-luz-da-bncc/. Acesso em: 29 jan. 2024.


Após leitura do texto “Os gêneros discursivos como construtor de diálogo”, de Luan Patrick Avelar Costa, divulgado pela Revista FT, você deverá produzir uma resenha crítica, com no mínimo 10 e no máximo 20 linhas, expondo as ideias centrais do texto-fonte, fazendo uso dos aspectos linguístico-discursivos que demostrem que o texto produzido pertence ao gênero resenha. É importante lembrar que as informações não devem ser copiadas literalmente e que você deverá se posicionar sobre a temática.

 

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