Assim como a redemocratização brasileira buscou restaurar os direitos e organizar a sociedade sob novos princípios legais, a gestão escolar, especialmente após a promulgação da Constituição de 1988, passou a ter um papel fundamental

Assim como a redemocratização brasileira buscou restaurar os direitos e organizar a sociedade sob novos princípios legais, a gestão escolar, especialmente após a promulgação da Constituição de 1988, passou a ter um papel fundamental na construção de uma educação que valoriza os direitos e deveres dos cidadãos. A nova Constituição trouxe consigo a necessidade de reestruturação do sistema educacional, promovendo uma gestão mais democrática e inclusiva nas escolas.
Os gestores escolares, nesse contexto, devem garantir que o ambiente escolar reflita os princípios de democracia, participação e respeito aos direitos humanos. Isso inclui a criação de espaços onde alunos, professores, pais e a comunidade possam participar ativamente das decisões escolares, assegurando que a escola cumpra seu papel de formação cidadã, alinhada com os ideais de uma sociedade democrática. A gestão escolar, portanto, não é apenas uma administração burocrática, mas um processo que envolve a promoção de uma cultura de participação e respeito aos valores democráticos, fundamentais para a consolidação de uma sociedade mais justa e igualitária.