A educação libertária, o que denominamos de Escola Nova, tem em Jean-Jacques Rousseau sua maior expressão. Em sua obra “Emílio”, se dedicou a defender a educação pelo exemplo, pela necessidade de aprender, pelo amor ao saber.

Rousseau foi um conservador no que se refere a educação. Defensor de uma escola rígida e tradicional, para ele, a punição pode ser um importante instrumento na formação dos alunos.

Crítico da educação libertária e defensor de uma educação repetitiva e com orientações limitantes, para Rousseau, o bom aluno é aquele que segue as regras sociais sem questioná-la.

Defensor de uma educação libertária, Rousseau considerava que todo o ser humano é bom por natureza. Logo, para ele, o saber deve ser despertado pela curiosidade, pela livre especulação das pessoas diante da natureza que a cerca.

Com sua afirmação de que o ser humano é naturalmente mal, Rousseau buscava na educação uma maneira de regenerar a natureza humana. Para ele, o professor deve ser austero e fazer da educação uma expressão de dogmas e condutas impostas.

Rousseau defendia a educação operária. Nas suas teses, que deram base ao pensamento marxista, os trabalhadores são aviltados, humilhados pela relação de trabalho. Desta forma, somente a educação para a revolução pode libertar os jovens.